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Caminhabilidade mensura o quanto o ambiente externo é agradável para o
deslocamento das pessoas. Neste contexto, vários atributos servem como parâmetros
para diagnosticar a qualidade dos espaços urbanos para o deslocamento dos
pedestres. Podem ser considerados aspectos físicos como dimensão, tipo,
manutenção e inclinação do piso, presença de obstáculos ou de mobiliário
urbano adequado. Também podem ser avaliados aspectos urbanos como o tamanho da
quadra, a diversidade de uso do solo, a permeabilidade das construções e a
presença de praças e parques. Alguns aspectos podem estar relacionados a
seguridade, isto é, a sensação de segurança, que pode ser transmitida com a
presença constante de pessoas, boa iluminação para os períodos noturnos e
policiamento. Outro atributo é a segurança, que pode ser assegurada através de
espaços urbanos bem dimensionados e sinalizados, com presença de faixas de
travessia e sinaleiras para pedestres. Muitos estudos relacionam o aspecto da
distancia caminhavel como empecilho aos bons índices de caminhabilidade, e
neste caso, a facilidade de acesso ao sistema integrado de transporte como
bicicleta, ônibus, carro e metro, agrega valor aos trajetos feitos a pé. Outro aspecto
menos comentado e pesquisado, mas de extrema importância, é a topografia, o
relevo dos espaços urbanos muitas vezes dificultam ou impedem os deslocamentos
a pé. Para ampla compreensão da caminhabilidade de um ambiente, muitos fatores
devem ser pesquisados e entendidos, mas se pretendemos projetar cidades para as
pessoas, este pode ser o primeiro grande passo.
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